Saúde | A pílula e a fertilidade
Boa noite!
Há já algum tempo que tenho dúvidas se a pílula contraceptiva realmente pode influenciar a fertilidade a longo prazo, ao ponto das mulheres poderem ficar inférteis. Uns dizem que sim, outros dizem que não, mas ninguém sabe dizer porquê ou como.
Hoje li um estudo dinamarquês relacionado com isso (que podem ler aqui, em inglês). Lá dizia que a pílula pode reduzir o tamanho dos ovários até 50%, sendo essa redução mais acentuada nas mulheres com idades compreendidas entre os 19 e os 30 anos. No entanto não é um efeito perigoso nem permanente, pois os ovários voltam ao tamanho normal quando se pára de a tomar.
Para além disso, diminui a hormona anti-Müllerian (que reflecte o número de oócitos que a mulher tem) e diminui o número de folículos (estrutura onde os oócitos crescem e maturam).
A investigadora Kathrine Birch Petersen avisa que, caso queira fazer testes de fertilidade, a mulher deve parar de tomar a pílula, pois esta "mascara" a verdadeira fertilidade da mulher: faz com que os ovários pareçam mais velhos do que realmente são e que o número de oócitos seja inferior ao real.
Conclusão do estudo: a pílula diminui a fertilidade durante o período em que se a toma (como esperado!), mas deixando de a tomar, volta tudo ao normal.
Há ainda outro estudo que mostra que, para além de prevenir a gravidez e reduzir o risco de cancro dos ovários, a pílula pode melhorar a função cerebral da mulher (vejam aqui, também em inglês).
Desculpem esta publicação mais "clínica" e pouco interessante para alguns, mas era uma dúvida que eu tinha há imenso tempo e pode ser que haja mais alguém por aí como eu.
Há já algum tempo que tenho dúvidas se a pílula contraceptiva realmente pode influenciar a fertilidade a longo prazo, ao ponto das mulheres poderem ficar inférteis. Uns dizem que sim, outros dizem que não, mas ninguém sabe dizer porquê ou como.
Hoje li um estudo dinamarquês relacionado com isso (que podem ler aqui, em inglês). Lá dizia que a pílula pode reduzir o tamanho dos ovários até 50%, sendo essa redução mais acentuada nas mulheres com idades compreendidas entre os 19 e os 30 anos. No entanto não é um efeito perigoso nem permanente, pois os ovários voltam ao tamanho normal quando se pára de a tomar.
Para além disso, diminui a hormona anti-Müllerian (que reflecte o número de oócitos que a mulher tem) e diminui o número de folículos (estrutura onde os oócitos crescem e maturam).
A investigadora Kathrine Birch Petersen avisa que, caso queira fazer testes de fertilidade, a mulher deve parar de tomar a pílula, pois esta "mascara" a verdadeira fertilidade da mulher: faz com que os ovários pareçam mais velhos do que realmente são e que o número de oócitos seja inferior ao real.
Conclusão do estudo: a pílula diminui a fertilidade durante o período em que se a toma (como esperado!), mas deixando de a tomar, volta tudo ao normal.
Há ainda outro estudo que mostra que, para além de prevenir a gravidez e reduzir o risco de cancro dos ovários, a pílula pode melhorar a função cerebral da mulher (vejam aqui, também em inglês).
Desculpem esta publicação mais "clínica" e pouco interessante para alguns, mas era uma dúvida que eu tinha há imenso tempo e pode ser que haja mais alguém por aí como eu.
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